A cada nova edição, há de se enaltecer uma publicação com a coerência editorial e a coragem do jornal VIAS DE FATO. O projeto, levado adiante por Emílio Azevedo e César Teixeira - com articulação de Alice, Elmo e Altemar - é um tapa na cara de botox da mídia do Maranhão.
Raríssimas e honradas exceções, como a publicação citada, ainda conseguem diminuir a vergonha nos que optaram pela carreira de jornalista, diante dos excrementos expelidos, diariamente, por certos pulhas que, a pretexto de exercerem o ofício jornalístico, comportam-se como fantoches de seus patrões e das cédulas de dinheiro que recebem, de modo clandestino, para fazerem “servicinhos extras”, tais como: lustrar a imagem já desgastada de certas personalidades, enxovalhar reputações, emitir seus julgamentos autoritários, como "coronéis" das próprias versões fantasiadas de "notícias".
VIAS DE FATO é uma outra via ao jornalismo maranhense, de fato. E faz jus àquela frase de Cláudio Abramo, que aqui neste feudo de comunicações oficiosas, parece dita em um dialeto incompreensível:
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter".
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