quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Em ritmo de Reveillon!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Carapaça da Lagosta




A lagosta vive tranqüilamente no fundo do mar, protegida pela sua carapaça dura e resistente. Mas, dentro da carapaça, a lagosta continua a crescer. Ao final de um ano, sua casa fica pequena e ela tem de enfrentar um grande dilema: ou permanece dentro da carapaça e morre sufocada ou arrisca sair de lá, abandonando-a, até que seu organismo crie uma nova carapaça de proteção, de tamanho maior, que lhe servirá de couraça por mais um ano.

Vagando no mar, sem a carapaça, a lagosta fica vulnerável aos muitos predadores que se alimentam dela. Mesmo assim, ela sempre prefere sair. Dentro da carapaça, que se transformou em prisão, ela não tem nenhuma chance. Fora, sim. Também nós, muitas vezes, ao longo da vida, ficamos prisioneiros de várias carapaças: os hábitos repetitivos, os condicionamentos alienantes, as situações às quais nos acomodamos mas que, exauridas e desgastadas, nada mais têm para nos oferecer. E acabamos, por falta de coragem de mudar, nos acostumando ao tédio de uma vida monótona que, fatalmente, como a velha carapaça da lagosta, acabará por nos sufocar.

Façamos como a lagosta: troquemos a velha e apertada carapaça por uma nova. Mesmo sabendo que, por algum tempo, estaremos desprotegidos ao enfrentar uma nova situação. Largar o velho e abraçar o novo é, muitas vezes, a única possibilidade de sobreviver por mais um ano. Até que cresçamos ainda mais e, novamente, tenhamos de mudar de carapaça.
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O texto acima é de Luís Pellegrini, diretor de redação da revista Planeta, jornalista, escritor, tradutor, autor dos livros Os pés alados de Mercúrio e A Árvore do Tempo, ambos da Axis Mundi Editora, e Madame Blavatsky, da Editora T. A. Queiroz. Ele integra a série RE-SOLUÇÕES DE ANO NOVO deste blog.















Na trilha de Márcio Vasconcelos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Verdade

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pateta desde criancinha


Campanha do Facebook pede para cada usuário substituir a foto do perfil por um personagem de quadrinhos ou desenho animado.

Dedico-me a tecer, portanto, considerações infantilóides, de conteúdo impróprio para adultos.

Embora a natureza mostre ser desnecessário explicar, serei para sempre Pateta.

Pateta: cão antropomórfico de físico magro, esguio, alto e desengonçado, conhecido pelo público por seu jeito atrapalhado, engraçado e bondoso e chapéu singular. Criado por Walt Disney, em 1932.

Abomino os ratos, do tipo Mickey: esperto, chato, sabichão.

Os idiotas são mais afáveis.

Não me apetecem os heróis, milimetricamente projetados para o êxito, garantindo o final feliz do roteiro e negando as lógicas difusas, mencionadas por Martín-Barbero.

Detesto Mickeys, Rabugentos, o Dick Vigarista.

Prefiro a lerdeza ingênua de um Pateta que, até para se transformar em Super, precisa comer amendoins baratos.

Kriptonita enfraque. Amendoins são afrodisíacos.

Aprecio o desleixo despretensioso de um Peninha e seu rico universo bagunceiro à monotonia de um Tio Patinhas, no círculo enfadonho da Sala de Preocupações.

Admiro o Salsicha mais do que a Penélope Charmosa: fútil, inútil.

O Zé Buscapé e a Lula Lelé caem bem em mim.

A realidade é que nem sempre desenhos e fantasias são garantia para as melhores animações.





























domingo, 5 de dezembro de 2010

Lígia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O MELHOR AMIGO DO PIAUIENSE