Sou feita da transfiguração dos verbos irregulares, do intransitivo que transita pelo conjugar dos sujeitos.
Nos meus períodos e orações, celebro, com freqüência, as festas no convento, a alegria na abadia.
Entre o niilismo e o hedonismo, o primeiro me cai bem melhor, bem mulher.
Abomino os verbos defectíveis, os sujeitos indeterminados.
Sujeitos inde...terminados.
Prefiro as FR-ases com predicados.
A redundância me provoca enfado.
A rigidez alheia é um ex-fardo.
Sou fada de farda.
Vara de condão para minha magia é o dia.
A real-idade é um filme proibido para menores.
Ficção nunca foi meu chão.
Recito Barthes, na Aula do Collège de France: “a língua é fascista porque obriga a dizer”.
A semântica romântica nunca existiu.
Só a retórica caótica. E pura(mente) teórica.
Repito Paulo aos Coríntios: “A letra mata, mas o espírito vivifica”.
Meu preço é o apreço.
Sem pre(juízo).
Mostra o Mestre: “A verdade vos libertará”,
Reviso o poema lúdico, agora em edição ampliada:
Nos meus períodos e orações, celebro, com freqüência, as festas no convento, a alegria na abadia.
Entre o niilismo e o hedonismo, o primeiro me cai bem melhor, bem mulher.
Abomino os verbos defectíveis, os sujeitos indeterminados.
Sujeitos inde...terminados.
Prefiro as FR-ases com predicados.
A redundância me provoca enfado.
A rigidez alheia é um ex-fardo.
Sou fada de farda.
Vara de condão para minha magia é o dia.
A real-idade é um filme proibido para menores.
Ficção nunca foi meu chão.
Recito Barthes, na Aula do Collège de France: “a língua é fascista porque obriga a dizer”.
A semântica romântica nunca existiu.
Só a retórica caótica. E pura(mente) teórica.
Repito Paulo aos Coríntios: “A letra mata, mas o espírito vivifica”.
Meu preço é o apreço.
Sem pre(juízo).
Mostra o Mestre: “A verdade vos libertará”,
Reviso o poema lúdico, agora em edição ampliada:
Palavra com palavra só se escreve o dicionário de um amor analfabeto.
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