sábado, 19 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Som da (SEX)ta Feira

l

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cidadania às Travestis do Maranhão

quarta-feira, 16 de março de 2011

Oficina auto-ajuda


Postei, há alguns dias, no Facebook, sobre certas experiências para alargar os horizontes da alma. Nada pode causar maior desencanto, a quem concebe a existência como dádiva preciosa, do que amesquinhar toda e qualquer possibilidade de farta exploração dos múltiplos universos oferecidos durante a jornada terrena.
O tema em destaque é parte integrante da mania de usar o blog como confessionário. Tenho exposto minhas vísceras neste espaço, de modo desavergonhado, porém absolutamente honesto e real. Como Zuenir Ventura: “eu não sei escrever ficção. A realidade é inesgotável”. São delírios, devaneios, confissões, lamentos, protestos, pregações em desertos, vez em quando, e outras reticências presentes em meu RG emocional.

Após dias de carnaval, cinzas e incêndios, resolvo denunciar a mim mesma por tantas vezes rasgar o passaporte que me foi dado para vir fazer por merecer a chance de estar aqui nesta Vida. Não pode haver falência pior do que tornar pequena, franzina, a imensidão da experiência humana – tenho repetido à exaustão.

Como não se emocionar ao assistir ao documentário Lixo Extraordinário, do artista Vik Muniz, e não sentir lágrimas nos olhos embrutecidos por um cotidiano asfixiado durante meses? O filme pede uma postagem exclusiva, em breve. Como não abastecer os sentidos ao ouvir a música daquele CD de Arto Lindsay, garimpado, com entusiasmo, em um sebo? Ou ainda deixar de se deliciar com um dos livros da coleção reeditada pelo Instituto Moreira Salles, da poeta Ana Cristina César, A Teus Pés? O que dizer do oportuno poema de Paul Verlaine? E só para citar um dos Sete Pecados Capitais, como não degustar rezando, aquele jantar profano do Alessandro & Frederico, no Leblon? São mimos de quem precisa do deslocamento, da distância temporária, da busca incessante para alimentar o interior, tantas vezes insaciável.

Desgraçadamente lamentáveis são as ocasiões em que ignoramos a finalidade superior da existência. Há de se pedir perdão aos Céus pelas vezes em que, surdos e cegos pelo fanatismo de nossas paixões mórbidas, deixamos de contemplar tanta beleza.



Perdoai, Senhor, pelos dias que desperdiçamos, engordando os monstros que habitam dentro de nós!

Perdoai, Senhor, pela falta de delicadeza, engolida pelas nossas mais feias vaidades!

Perdoai, Senhor, pelo mau-humor que destrói todos os prazeres possíveis, dos quais somos merecedores porque, afinal, somos teus filhos!

Perdoai, Senhor, pelas vezes em que, carrancudos, deixamos de fazer charme, anulando as chances de namorar a viagem da vida e tantos de seus mais interessantes passageiros.

E obrigada, Senhor, pelo sol que nasce todas as manhãs, alardeando que há sempre um novo dia, um novo começo.


















segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"Eros e Psiquê" - Fernando Pessoa

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pré-Carnaval dos Filhos da Pauta

Todo sábado, no Bar do Porto (Praia Grande), atrás do Centro de Criatividade Odylo Costa, Filho. Das 12h às 18h.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Noel Rosa em Bis


Noel Rosa morreu no auge da fama e sucesso aos quase 27 anos de idade, em 1937. Por menos de vinte anos, ficou no esquecimento, até ser retirado deste limbo por Aracy de Almeida, sua maior intérprete, depois dele mesmo. Até hoje o Poeta da Vila é influência definitiva para qualquer um que ouse fazer música no Brasil desde então.

No ano de seu centenário, 2010, o Brasil não economizou em homenagens ao mais ilustre filho da Vila Isabel carioca: seminários, palestras e publicações discutiram sua obra, reavivando-a. Inúmeros shows relembraram suas inúmeras e geniais criações, incluindo o Maranhão.

Na noite de 11 de dezembro de 2010, um sábado, o Daquele Jeito foi palco do show-tributo Noel, Rosa secular, protagonizado pelos compositores Cesar Teixeira, Chico Saldanha, Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho, que mostraram suas facetas de intérprete, com repertório exclusivamente da lavra de Noel Rosa. Destaques também para as participações especiais de Célia Maria, Lena Machado, Lenita Pinheiro e Léo Spirro, além do Regional Feitiço da Ilha, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Domingos Santos (violão sete cordas), João Soeiro (violão), João Neto (flauta), Juca do Cavaco (cavaquinho) e Vandico (percussão).

Localizado no Vinhais, o bar acabou pequeno para os cerca de 500 fãs confessos de Noel ali presentes. Clássicos como Feitiço da Vila, Feitio de oração, X do problema, As pastorinhas, Pela décima vez, Quando o samba acabou, Último desejo, Filosofia, Com que roupa?, Pra quê mentir? e João Ninguém foram cantados em coro pelo público, que prestigiou ainda a dança e a encenação da Companhia de Teatro Beto Bittencourt, que durante as músicas “dancenou” breves passagens da breve existência de Noel.

Os comentários posteriores ao show, sucesso de público, eram dois: de um lado, muitos elogios por parte daqueles que presenciaram um dos, sem dúvidas, melhores espetáculos musicais apresentados na capital maranhense em 2010; de outro, o arrependimento daqueles que, por um motivo ou outro, não fizeram coro às canções citadas e às tantas outras do repertório daquela noite inesquecível.

Pediram Bis – Para um bom começo de 2011, uma boa notícia a quem quiser repetir a dose ou quiser prová-la “pela primeira vez” (para citarmos outra peça do set-list noelesco): dia 8 de janeiro (sábado), às 22h, o Bar Daquele Jeito leva a seu palco o espetáculo Noel, Rosa secular – Pediram bis. Acompanhados pelo Regional Feitiço da Ilha, os quatro senhores da música do Maranhão Cesar Teixeira, Chico Saldanha, Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho, com participações especiais de Célia Maria, Lena Machado, Lenita Pinheiro e Léo Spirro, reprisam a homenagem a Noel de Medeiros Rosa, o Poeta da Vila.

A reapresentação de Noel, Rosa secular terá novidades. “O repertório, por exemplo, muda em parte. Reprisar, simplesmente, as músicas que cantamos no show anterior seria uma injustiça com a própria obra de Noel, cujo legado é vastíssimo. As participações especiais terão mais tempo, este já era um pedido ouvido por nós durante o primeiro show”, adiantou o compositor Joãozinho Ribeiro.

Os ingressos para Noel, Rosa secular – Pediram bis custam R$ 20,00 (metade para estudantes com carteira) e serão vendidos na Livraria Poeme-se (Rua João Gualberto, 52, Praia Grande) a partir de segunda-feira (3).

Serviço

O quê: Noel, Rosa secular – Pediram bis.

Quem: Cesar Teixeira, Chico Saldanha, Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho, acompanhados do Regional Feitiço da Ilha. Participações especiais: Célia Maria, Lena Machado, Lenita Pinheiro e Léo Spirro.

Onde: Bar Daquele Jeito (Vinhais).

Quando: dia 8 de janeiro de 2011 (sábado), 22h.

Quanto: R$ 20,00 (metade para estudantes com carteira). Ingressos à venda na Livraria Poeme-se (Rua João Gualberto, 52, Praia Grande)

Maiores informações: (98) 8888-3722

Fonte: Zema Ribeiro (zemaribeiro@gmail.com)



Link original: http://ponteaereasl.wordpress.com/2010/12/28/a-pedidos-noel-rosa-secular-o-bis/